MÁRIO ANDREAZZA
REDAÇÃO G5
A motorista, nome não divulgado, que amarrou o próprio cachorro no engate do carro e arrastou pela rua, em São Luís de Montes Belos (127 km da Capital), na tarde de segunda-feira (30), quando foi cercada por populares e colocou o animal dentro do veículo, foi identificada e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde prestou esclarecimento sobre o fato.
Segundo o delegado Luiz Fernando Pereira Ribeiro, responsável pelo caso, a mulher relatou que teria marcado banho em um pet shop, mas, no momento de levar, o animal não quis entrar no carro, então, colocou a coleira, prendeu ao engate e saiu com o veículo “arrastando” o cão pela rua.
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A acusada acrescentou que não pensou que teria problema em levar o cão “desse jeito”, arrastado pelo engate com o carro andando devagar e que teve qualquer intenção de causar maus-tratos ao animal.
Na delegacia, a mulher apresentou resultado de exames de rotina do animal e fotografias que pudessem comprovar que o cão é bem cuidado e não sofre qualquer tipo de agressão.
Luiz Fernando explicou que o caso segue em investigação e que, após a conclusão do inquérito, o documento será encaminhado para análise do Poder Judiciário, que poderá, ou não, denunciar a motorista à Justiça.
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Entenda o caso
A imagem de um cachorro amarrado ao engate de um carro e correndo para acompanhar o veículo circula pelas redes sociais e está sendo investigada pela Polícia Civil de São Luís de Montes Belos, no oeste de Goiás. Segundo a corporação, a gravação foi feita na tarde de segunda-feira (30).
O vídeo mostra um cachorro amarrado, pelo pescoço, ao engate de um carro branco em movimento. Para acompanhar o veículo e não ser arrastado, o animal tem que correr.
Outra gravação mostra que uma mulher estava dirigindo o carro, mas parou para colocar o animal para dentro do veículo.
O delegado Luiz Fernando Pereira Ribeiro explicou que as pessoas que viram a cena conseguiram fazer a motorista parar o carro, por isso o animal ficou bem.
"Foram tomadas as devidas diligências, conseguimos identificar a pessoa suspeita. Ela foi intimada e prestará as declarações hoje na parte da tarde aqui na delegacia", explicou.
Após ouvir a responsável, o delegado deve concluir se houve ou não o crime de maus-tratos, que pode levar de 2 a 5 anos de prisão.