Suely Carvalho
Redação G5
Wilham Pires de Barros, acusado de matar brutalmente a esposa Sandra Rodrigues Nunes, com uma punhalada no peito e pedradas na cabeça, no pátio de uma igreja evangélica em Rio Verde (231 km da Capital), foi condenado, nessa sexta-feira (03), há 16 anos de prisão pelo feminicídio registrado no dia 14 de outubro de 2018.
Ao proferir a sentença o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, ressaltou que a prisão se fazia necessária para garantia da ordem pública, já que, em liberdade, poderia o sentenciado reiterar na prática delitiva.
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Apesar da decisão caber recurso, a defesa avisou que não irá entrar com recurso, uma vez que "concorda com a pena imposta".
De acordo com a promotoria, Wilham e a vítima namoravam há 3 meses e estavam morando juntos. Na véspera do ocorrido, o casal estava na casa de amigos bebendo quando decidiram ir encontrar com o um filho da mulher em um local de festas.
Dançaram e consumiram mais bebida no local, porém, em determinado momento, discutiram e ele chegou a puxá-la pelo braço.
Deixaram o local e se dirigiram a um forró para encontrar outro filho da vítima.
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Lá continuaram bebendo e dançaram. Novamente discutiram, por causa de ciúmes do homem. Ele puxou o braço dela para ir embora, como ela se recusou, acabou agredida com um tapa.
Já tarde da noite, o homem convence a mulher a ir embora caminhando, sem avisar amigos e parentes.
No caminho, às quatro da manhã, no pátio de uma igreja, ele agride a mulher, dá uma facada no peito dela e termina de matar com diversas pedradas na cabeça.
Em seguida, abandonou o corpo na igreja, foi para casa, pegou alguns pertences e fugiu.