RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO G5
Os vereadores Clécio Alves (Republicanos) e Mauro Rubem (PT) protagonizaram barraco, na manhã desta terça-feira (12), e a sessão plenária precisou ser suspensa para acalmar os ânimos.
Tudo começou quando o parlamentar petista subiu na tribuna para repudiar a morte do guarda civil Marcelo Arruda, membro da diretoria do PT de Foz do Iguaçu (PR), cometida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que se diz bolsonarista, na noite desse sábado (09). Garanho também ficou ferido e está internado em estado grave.
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No discurso, Mauro Rubem acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores de apertarem o gatilho, segundo ele, por incentivar atos de violência.
O vereador Clécio Alves, que presidia a sessão, rebateu o colega lembrando que Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro, era ligado ao partido de esquerda Psol.
Mauro Rubem retornou à tribuna e atacou o partido de Clécio afirmando que o prefeito Rogério Cruz, do Republicano, é ladrão de alimentos e corrupto.
O presidente da sessão chamou o PT de corrupto e deu sequência a sessão solicitando a leitura do projeto de Mauro Rubem.
Ao abrir a tribuna para que o petista debatesse sua proposta, Mauro Rubem afirmou que Clécio foi do MDB e que este partido é corrupto. Revoltado, o republicano cortou o microfone, afirmando que ele só poderia falar sobre o projeto, deixando o petista revoltado.
Extremamente nervoso, Mauro socou a tribuna e devido aos ânimos exaltados, Clécio suspendeu a sessão por 10 minutos.
"O senhor não transformará isso em circo", disse Clécio.
Quando a sessão retornou, o presidente autorizou a fala de Mauro Rubem novamente.
O parlamentar declarou que Clécio foi justo porque o que mais acontece na Casa é o desvio de assunto.
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