MÁRIO ANDREAZZA
REDAÇÃO G5
Polícia Civil de Anápolis (55 km da Capital) investiga a morte da travesti Lorraine Alves, 22 anos, vítima de infecção após aplicação de silicone industrial nas nádegas em clínica clandestina. Os investigadores apuram onde o procedimento cirúrgico aconteceu, se em São Paulo ou em Goiás, na região da própria região de Anápolis, para, em seguida, identificar a clínica, quem foi responsável pelo procedimento e as circunstâncias que levaram ao óbito da paciente.
As duas versões foram contadas à família de Lorraine por amigas dela, que divergem sobre onde o procedimento estético aconteceu.
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A travesti chegou de Belém, no estado do Pará, em Anápolis há cerca de cinco meses, onde segundo à família, teria vindo a Goiás em busca de trabalho. Há duas semanas teria tido “problema” com o silicone aplicado nas nádegas, cerca de 2 litros, ficou internada no Hospital Estadual do município (HEANA), mas não resistiu e teve a morte constatada.
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Ainda durante o período de internação Lorraine mandou áudios para a família.
“Eu tô bem. Só vou poder falar com vocês quando estiver melhor, ainda não estou boa”, disse.
Irmão e primo da travesti chegaram a Anápolis para pressionar a polícia e acompanhar as investigações que apura a morte.
“Quando eu e meu primo chegamos à delegacia para registrar queixa a moça que atendeu disse que já existia uma ocorrência sobre o caso e só poderia ter uma. Ela quase não deixou a gente falar, imprimiu a ocorrência, nos entregou e pronto. Mas queremos Justiça”, disse a irmã.
Caso segue em investigação.