MÁRIO ANDREAZZA
REDAÇÃO G5
Os trabalhos de investigação das causas e circunstâncias do incêndio que ‘destruiu’ o viaduto João Alves de Queiroz, no cruzamento das avenidas T-63 e 85, região do Setor Bueno, em Goiânia, que comprometeu a estrutura do elevado, teria, preliminarmente, apontado que o fogo que começou na vegetação do canteiro central e consumiu o elevado, atingindo grandes proporções, teria sido “provocado” numa ação criminosa.
Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Técnico-Científica (PTC) trabalham nas análises técnicas desde o início da manhã para constatar causas e circunstâncias do atentado, já apontado como “criminoso”.
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No entanto, segundo a PTC, ainda não é possível atribuir a autoria do incêndio a um morador de rua ou um motorista que tenha passado pela região, pois, há possibilidade de o incendiário ter cometido o crime lançando algum objeto com fogo do alto do viaduto.
“Até o momento, a maior possibilidade é que teve uma autoria, foi um incêndio provocado com propósito de destruição. Ainda não conseguimos vincular a ocorrência de um crime a um possível morador de rua ou a um condutor que passou em seu veículo pelo local. O que conseguimos, até agora, foi diminuir a área de origem do incêndio. Ainda sobre o autor, ele pode ter dado início ao fogo por cima do viaduto lançando algum material incendiado, como um pedaço de madeira por exemplo”, explicou o perito criminal Tarcizio Velentin.
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O perito esclareceu ainda que por dentro das placas de metal que dá acabamento ao viaduto tem material derivado de petróleo, o que, atingido pelo fogo ajuda as chamas de propagarem rapidamente e atingir grandes proporções.
No entanto, chama atenção o fato de que a estrutura não pega fogo com facilidade, o que acende o alerta de que o responsável teria “insistido” para incendiar a estrutura.
Ainda foi descartado a possibilidade de curto-circuito, já que, apesar de a parte elétrica do elevado ter sido atingida, não foi onde começou o fogo.
Caso segue em investigação.