MÁRIO ANDREAZZA
REDAÇÃO G5
Corretor de imóveis rurais, Wellington Freitas, 67 anos, foi estrangulado e queimado ainda vivo, na noite dessa segunda-feira (20), às margens da BR-060, em Rio Verde (231 km da Capital, nas proximidades de uma de fazenda que tinha comprado recentemente.
De acordo com a ocorrência, Wellington saiu de casa por volta das 9h em sua caminhonete, porém, ficou desaparecido por 14 horas, não respondia às tentativas de contato da família, que comunicou o fato à Polícia Militar (PM) e pediu que a empresa de seguros rastreasse o veículo.
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Os policiais conseguiram localizar a caminhonete no Bairro Valdeci Pires. Equipes foram para região, mas não encontraram. Algum tempo depois, a localização deu numa estrada vicinal na GO-333, onde a camionete estava abandonada e com parte do banco queimado, mas sem a vítima.
Buscas continuaram e Wellington foi localizado no sentido oposto de onde a caminhonete estava abandonada, sendo perto de sua fazenda, próximo ao córrego do Rio Doce, sentido Jatai, onde o corpo ainda estava em chamas.
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A Polícia Militar (PM) isolou o local e acionou a Delegacia de Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica (PTC), responsáveis pelos procedimentos no andamento da ocorrência.
Os peritos analisaram as condições em que o corpo foi encontrado, segundo testemunhas ainda pegando fogo, e o perímetro para coletar evidências que ajudem a determinar as circunstâncias do crime e identificar o assassino.
Em seguida, o cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia antes de o corpo ser liberado para os procedimentos junto à família.
Análise preliminar dos peritos apontam que o corretor foi estrangulado, mas quando os bandidos atearam fogo em seu corpo, ele ainda respirava.
Segundo o delegado Adelson Candeo, responsável pelas investigações, não há evidências de que Wellington estivesse recebendo ameaças, porém, mas que devido à profissão, a vítima fazia transações bancárias de valores altos e que em alguns casos, geralmente envolvendo muito dinheiros, havia desentendimentos sérios em negociações.
Nas últimas semanas, a vítima tinha comprado uma fazenda e um avião. A linha de investigação no momento é de que o crime possa ter ligação com o trabalho.
No entanto, ainda não há suspeitos pelo crime e, consequentemente, ninguém foi preso.
Ainda segundo o delegado, após ouvir familiares de Wellington, pessoas que trabalhavam com ele serão ouvidas oficialmente na delegacia.
Caso segue em investigação.