GABRIELLA BRAGA
DA REDAÇÃO
A aeronave que saiu da pista do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, na tarde desta terça-feira (28), precisou ser resfriada para evitar a queima do combustível que vazava do veículo, o que poderia gerar um incêndio. O acidente ocorreu na decolagem, durante o transporte aeromédico de um paciente em estado grave. Não houve feridos.
A Seção Contra Incêndio do aeroporto foi acionada pela torre de controle por volta das 12h07, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Ao chegarem no local, as viaturas iniciaram o lançamento de espuma na aeronave para que não ela não pegasse fogo.
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Isso porque o derramamento de querosene de aviação fez com que parte da vegetação começasse a pegar fogo. O foco, no entanto, foi logo extinto. Equipes continuam no local para combater qualquer princípio de incêndio.
Os cinco passageiros, dentre eles quatro tripulantes e o paciente, já estavam fora da aeronave. Eles foram conduzidos para uma área de segurança, todos sem ferimentos.
No entanto, o paciente precisou ser transportado preventivamente para o Hospital Albert Einstein, em Goiânia, devido a sua condição clínica.
Ao todo, os onze bombeiros que atuaram na ocorrência precisaram usar aproximadamente 20 mil litros de água e 200 litros de LGE (líquido gerador de espuma).
O avião pertence a Brasil Vida Táxi Aéreo. Em nota, a empresa alegou que possui "todas as certificações e autorizações junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)". Destacou ainda que o acidente foi comunicado e deve ser apurado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
