DA REDAÇÃO
A delegação do Boca Juniors deixou a delegacia da Polícia Civil por volta das 12h10 desta quarta-feira (21), em Belo Horizonte. Durante a noite e a manhã inteira, seis integrantes da equipe prestaram depoimentos após causarem uma confusão depois da partida contra o Atlético-MG, pela Copa Libertadores. O jogo, na noite desta terça-feira (20), resultou na eliminação do time argentino na disputa de penâltis, que finalizou em 3 a 1.
Dois integrantes da delegação foram autuados em flagrante pelo crime de dano qualificado. Eles foram liberados após o pagamento da fiança de R$ 3 mil para cada. Os outros quatro membros, os atletas Marcos Rojo, Diego Gonzáles, Carlos Zambrano e o dirigente Raul Cascini, assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal e desacato, se compromissando a comparecer em uma futura audiência no Juizado Especial Criminal.
Durante os depoimentos, a Polícia Militar de Minas Gerais fechou a rua da delegacia. Por causa da demora, o Boca perdeu o voo de retorno a Argentina, previsto para a madrugada desta quarta. A delegação deve passar mais um dia na capital mineira já que o voo está previsto para 15h.
A discussão começou na volta aos vestiários após a partida, quando jogadores do clube argentino entraram em confronto com seguranças do time mineiro e do estádio. Ali, começou uma confusão generalizada, envolvendo as delegações dos dois times.
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, foi filmado lançando garrafas de água em jogadores do Boca Juniors. Membros do time argentino jogaram grades de segurança e até um bebedouro de água. A Polícia Militar foi acionada e utilizou spray de pimenta para conter os participantes.
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